Circulando de bicicleta no Recife - Parte 1 : lazer, turismo e respeito no trânsito
- Orlando Menezes
- 7 de dez. de 2020
- 12 min de leitura
Na primeira parte do especial sobre ciclismo no Recife, trazemos diversas informações sobre a história da bicicleta e seu espaço no mundo e na cidade

Trecho da ciclofaixa de lazer e turismo no Cais José Estelita, Recife, com organização de protesto-festa do movimento #OcupeEstelita (Foto: Direitos Urbanos/Flickr)
Esse título é bem sugestivo e abrangente para o post. Sugestivo porque nos remete a incluir nele diversas atividades e momentos agradáveis e importantes sobre um só modal, a bicicleta. É também abrangente, porque possibilita uma aproximação maior entre as pessoas.
Pedalar no Recife e em qualquer lugar, deve passar um sentimento de prazer em ter a natureza mais perto. É conhecer pessoas e a cidade... é, em última análise, praticar um esporte saudável e agradável. Para finalizar essa introdução, vamos imaginar a música e curtir a letra e música do grande poeta e cantor Toquinho, A Bicicleta:
Sou eu que te levo pelos parques a correr
Te ajudo a crescer e em duas rodas deslizar.
Em cima de mim, o mundo fica a sua mercê.
Você roda em cima e o mundo embaixo de você.
Corpo ao vento, pensamento solto pelo ar.
Pra isso acontecer, basta você me pedalar.
Sou tua amiga bicicleta.
É isso aí, quem sabe canta e curte. Quem não lembra, pesquisa e curte também. Agora, após a homenagem a palavra-chave do nosso post, que tal conhecer um pouco da história da bicicleta ou bike?
A bicicleta através dos tempos

Draisina, protótipo de bicicleta inventado pelo alemão Karl von Drais em 1817 (Foto: Wikipedia Commons)
Vamos começar descrevendo sobre a origem do seu nome, bicicleta, assim conhecida no Brasil. Ele deriva da nomenclatura francesa bicyclette, que por sua vez se originou do nome grego bicycle, que significa veículo de duas rodas. Finalmente, os nomes foram adaptados ao castelhano, bicicleta.
Há controvérsias em relação ao inventor da bicicleta. Na China, por exemplo, a sua invenção ocorreu há mais de 2.500 anos, por um inventor chamado Lu ban. Na Alemanha, o crédito pela invenção ficou para o barão Karl Von Drais, que a patenteou e a apresentou em 1818. Apesar de ser considerada um avanço, não se tornou popular.
Com o tempo e o avanço tecnológico, o brinquedo chamado celerífero e depois, a draisiana, evoluiu para estrutura de ferro e presença de sela. Em 1829, aconteceu na Alemanha a primeira competição do gênero veicular.
Com a evolução dos velocípedes, assim chamados os precursores mais próximos da bicicleta, a Prefeitura de Paris em 1862 criou caminhos especiais em parques para esse modal. Isso foi feito pensando na segurança em relação a outros modais da época, como charretes e carroças.
A primeira bicicleta propriamente dita foi criada em Paris, em 1863, com adaptação de transmissão de força entre as duas rodas inventada por Pierre Lallement. A partir de 1870, os progressos tecnológicos, como o sistema de correntes, e a criatividade humana seguiram seu curso.
Os velocípedes passaram a ser utilizados como brinquedos infantis sofisticados e as bicicletas também evoluíram para uso por pessoas adultas. Em 1875, nasceu a primeira Indústria de Bicicletas, na França. Dessa vez, o veículo tornou-se uma mania. Era segura e possuía estabilidade confiável, tornando-se semelhantes às atuais já em 1880.
A bicicleta chegou ao Brasil no final do século XIX, junto com os imigrantes europeus. O interesse por ela foi aumentando com o tempo, porém seu custo de importação era alto. A partir de 1950 as marcas Caloi, Monark e Irca, passaram a ser produzidas no Brasil. Em 1970 já haviam 30 fabricantes e dez anos depois, Monark e Caloi dominaram o mercado interno brasileiro.
A partir do ano 2000, os grandes centros urbanos no Brasil, pensando na redução da poluição atmosférica, passaram a investir em ciclovias. Assim fazendo, acreditavam na redução de carros nas ruas e no aumento do número de bicicletas.
Nossa homenagem merecida ao foco do nosso Post, a bicicleta ou bike, terminou. Espero que tenham apreciado. A História continua, pois o ser humano continua evoluindo e com ele a Tecnologia.
A valorização progressiva da bicicleta ao redor do mundo

Foto: Guilherme Santos/Sul21
Já citamos a evolução social humana inerente a projetos de introdução e estímulo ao uso da bike nos grandes centros urbanos, por necessidade de reduzir a poluição do ar. Outras razões porém, tem influenciado as políticas sustentáveis de transporte nos últimos anos.
As ciclovias e ciclofaixas proporcionam à população momentos de lazer e propiciam o conhecimento turístico da cidade, a prática de esporte e ainda contribui com a ordenação do trânsito. Os pontos positivos para o incentivo das políticas sustentáveis de transporte são muitas. A iniciativa veio para ficar, no Brasil e no Mundo.
Muitas cidades no mundo têm valorizado a prática do ciclismo e promovido o uso da bicicleta como um modal de transporte urbano. Na Inglaterra, o apoio, a orientação e ensino do ciclismo e segurança no trânsito faz parte da educação dos ingleses. Lá, as escolas estão envolvidas no processo.
A Holanda foi o 1º país a adotar a política oficial para o uso de bikes nos grandes centros urbanos, enquanto a Itália criou em 2008 um sistema de gratuidade para incentivar o uso público de bicicletas, através do uso diário de cartão eletrônico. Na América do Norte, as diferenças de políticas de transporte mostram que os canadenses usam três vezes mais a bike que os americanos.
Portugal, Espanha e França mostram uma maior evolução, do que o Brasil, em relação ao uso da bicicleta nos grandes centros urbanos. A principal razão diz respeito às estações de bicicletas públicas.
Sabe-se que, no mundo, muitas cidades ainda não conseguiram integrar o uso das bicicletas com os transportes de massa, mesmo utilizando rede de ciclovias e ciclofaixas. Questões relacionadas à cultura e topografia dificultam essa integração.
No Japão, a bicicleta é um meio de transporte sustentável e prático, além de ser considerado um esporte saudável. Lá, esse modal é tão popular que falta espaço nos grandes centros urbanos para estacioná-las. No país, não há regras claras e sinalização apropriada para o trânsito de bicicletas. Já na Índia e na China, a bike também é um modal muito popular e não existem regras para seu uso nos grandes centros.
No Brasil é expressiva a presença delas nas cidade, porém não há, na maioria dos grandes centros urbanos, infraestrutura para uso das bicicletas. Faltam políticas públicas voltadas à construção de redes cicloviárias.
Na verdade, o número de ciclistas cresce rápido em todo o mundo, mas por outro lado, o risco no uso das bicicletas nos centros urbanos é cada vez maior. Os problemas de planejamento intermodal dos sistemas de transporte são um global.
Recife e o ciclismo

Ciclovia Graça Araújo, que liga a Rua dos Palmares à Rua da Aurora, no Recife (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)
Após o longo tour virtual ao redor do mundo através desse post, pode-se perceber a importância desse veículo para o ser humano. Por outro lado ficamos sabendo da dificuldade de conciliação entre a prática do ciclismo e os outros modais de transporte em diversos lugares no mundo.
No Brasil essas dificuldades também acontecem, mas felizmente esse problema vem sendo contornado em algumas cidades. Um desses grandes centros onde a bicicleta está conseguindo seu espaço é a cidade de Recife. Nossa Veneza Brasileira, cercada por rios e pontes, que já se destacava por sua História, Cultura e belas praias, agora possui um Sistema Cicloviário bem elaborado, consistente e melhorando.
O Sistema Cicloviário do Recife (S.C.R) foi criado pela lei nº 17.694/2011. Ele destaca nos seus artigos 1º, 8º e 13º, respectivamente, o seguinte:
Incentivar o uso da bicicleta para o transporte na cidade do Recife, contribuindo para o desenvolvimento da Mobilidade Sustentável.
Disponibilizar estacionamento para bicicletas do tipo curta e média duração (paraciclo) e longa duração (bicicletário).
Garantir o direito de patins, patinetes e skates também transitarem nas vias exclusivas para ciclismo.
A Prefeitura da Cidade do Recife coloca como objetivo relevante privilegiar a criação de rotas de ciclismo que se relacionem com terminais integrados, praças, mercados e parques públicos. Além de promover o Turismo e o Lazer, o Sistema Cicloviário propõe a ampliação de rotas exclusivas, fortalecendo a integração entre os bairros.
Nossa cidade conta hoje (2020), com cerca de 170 Km de malha cicloviária. Desse total, 140 Km são rotas permanentes, distribuídas pelos bairros. Os outros 30 Km constituem as rotas operacionais, conhecidas como ciclofaixas de Turismo e Lazer. De acordo com o S. C. R., o Recife dispõe de três modalidades de vias para circulação de bicicletas na cidade.
As vias do S. C. R. são equipamentos públicos que diferem em algumas características importantes. A ciclovia tem caráter permanente e isolamento físico em relação aos outros veículos e é, portanto, um meio mais seguro. Um exemplo é a ciclovia da orla de Boa Viagem e Pina.
A ciclofaixa, por sua vez, só funciona nos domingos e feriados. Sua segurança depende da utilização de cones de separação dos outros veículos e de agentes de orientação de trânsito. Nas ciclorrotas, o trânsito é compartilhado com outros veículos. É dotado de sinalização vertical de alerta e necessita de muita atenção e respeito.
Hoje, a rede cicloviária da cidade do Recife é considerada a 4ª mais acessível das 20 existentes no País (ITDP-Brasil: 08/2020). A cidade está mudando. Nela, a bicicleta e os ciclistas estão aos poucos recebendo atenção e respeito das políticas públicas. Isso pode ser confirmado pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP- Brasil) e pelos usuários de bicicleta locais.
As Ciclofaixas de turismo e lazer

Trecho da ciclofaixa no centro do Recife (Foto: Blog de Jamildo)
A lei nº 17.694 de 2011 também estimulou os recifenses e turistas a desejarem e solicitarem à Prefeitura atenção e condições para a prática do ciclismo na cidade. Atendendo a uma reivindicação antiga dos amantes do ciclismo a gestão municipal transforma, temporariamente, parte das ruas e avenidas da cidade em área de lazer e prática do esporte.
As ciclofaixas de turismo e lazer trouxeram aos recifenses e turistas, nos domingos e feriados, a oportunidade de compartilhar com familiares e amigos bons momentos de lazer com sua bike na cidade. As ciclofaixas têm a coordenação das Secretarias de Turismo e Lazer e de Mobilidade e Controle Urbano. A Prefeitura lembra que o equipamento de uso público tem como finalidade principal proporcionar à população momentos de lazer e propiciar o conhecimento turístico da cidade.
A Ciclofaixa de Turismo e Lazer foi inaugurada em março de 2013, contando, inicialmente, com um percurso de 24 Km. Contou com a parceria política de Geraldo Júlio (municipal) e Eduardo Campos (estadual). O trajeto partia do Marco Zero e retornava no Parque da Jaqueira.
A novidade sócio-esportiva foi pensada para uso exclusivo por bikes, skates e patins. Ela estimula a prática de exercícios físicos e oferece aos participantes belas paisagens, além de promover integração social. Atualmente a ciclofaixa percorre 31 bairros, interligando as zonas Norte, Sul e Oeste da cidade. O Marco Zero do Recife é o ponto de convergência entre as rotas.
No início, as duas rotas criadas; Marco Zero-Jaqueira e Marco Zero-Boa Viagem, totalizavam juntas 25 Km. As ciclovias da orla da Praia de Boa Viagem e do bairro de Casa Amarela foram anexadas à ciclofaixa de turismo e lazer.
As rotas Norte e Sul abrangem 11 bairros. Iniciam em Casa Amarela (Parque Santana), seguindo por Parnamirim, Graças, Santo Antônio, converge no Recife Antigo (Marco Zero), seguindo por São José, Pina e Boa Viagem. Essas rotas contam com 3 pontos de apoio, situados no Parque da Jaqueira, Marco Zero e Parque Dona Lindu. Com eles os ciclistas têm assistência à saúde, reparos para a bike e informações gerais.
Atendendo aos anseios dos "recifeclistas" de plantão, a ciclofaixa de turismo e lazer foi estendida para a zona oeste da cidade. A terceira rota, com 9,7 Km de extensão, abrange 17 bairros. O início e ponto de apoio dessa rota fica na Lagoa do Araçá, no bairro de Imbiribeira. Lá, ciclistas e bikes têm toda assistência.
A rota oeste passa por pontos históricos importantes para a cidade como: Praça Chora Menino, Hotel Central, Praça Maciel Pinheiro, Ponte da Boa Vista e Casa da Cultura. A rota segue até o ponto de conversão no Marco Zero.
O funcionamento da Ciclofaixa de Turismo e Lazer depende de uma grande infra-estrutura. A coordenação e segurança nas ciclofaixas estão a cargo da Secretaria de Segurança Urbana e Corpo de Bombeiros. Agentes da CTTU e do BPTran dão segurança, em relação ao bom relacionamento entre os usuários da Ciclofaixa e os outros modais.
Contribuindo também para o bem-estar dos participantes da ciclofaixa, existem nesse equipamento de uso público 4 pontos de apoio (fixos), duplas de policiais e van-assistencial (volantes). Tudo isso auxilia nos percursos de uso de bikes, skates e patins.
Medidas de segurança

Foto: Bicanski/Pixinio
Mais próximos aos ciclistas, monitores (as) de trânsito, com sua presteza e simpatia, desenvolvem um importantíssimo trabalho de orientação aos ciclistas. A sinalização no percurso, constituída de cones, placas verticais e semáforos completam a segurança e tranquilidade no uso das ciclofaixas e ciclovias da cidade.
É bom lembrar que, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a falta de respeito na exclusividade de uso das bicicletas gera infrações. No caso de estacionamento irregular (infração grave), multa e pontos na carteira. O trânsito irregular (infração gravíssima), multa e pontos.
Também vale ressaltar que o respeito ao ciclista, deve acontecer nas ciclofaixas e em todo lugar. Afinal, o Dia Nacional do Ciclista é comemorado no dia 19 de agosto, mas o respeito a ele (a) é devido todos os dias do ano.
Devemos entender que na vida todos temos direitos e deveres. Os ciclistas também são condutores de veículos no trânsito. Como tal, devem cumprir regras de conduta e respeito. Estão também sujeitos à multas punitivas. Além de seguir a Legislação Específica, o ciclista deve usar o bom senso e ficar atento a cuidados extras de segurança.
A Legislação não obriga o uso das proteções de braço, de pernas e do capacete. A prudência porém, recomenda o uso desses equipamentos. Vale lembrar: o uso da bicicleta e o personagem do ciclista têm se mostrado cada vez mais presente no contexto do trânsito nas áreas urbanas.
Muitos aspectos humanos interferem na mobilidade do trânsito. Por isso, é importante que a Legislação de Trânsito exista. Ela é fundamental para manter a harmonia entre os veículos e seus condutores, zelando pela saúde e vida de todos. No reforço a esse aspecto dispomos hoje, de uma infra-estrutura inteligente no trânsito, principalmente quando ela é intermodal.
Problemas e atrativos da malha cicloviária da cidade

Vista da ciclofaixa no centro da cidade (Foto: Visit Recife)
Voltando ao foco do nosso Post, ou seja; a utilização da Malha Cicloviária da Cidade do Recife, é importante ressaltar as atitudes humanas observadas no trânsito e seus reflexos, em relação ao ciclista. Apesar da Legislação Vigente, o desrespeito a esse modal é notícia recorrente na mídia. A fiscalização precisa ser intensificada e as punições concretizadas.
Como estamos conversando sobre a cidade do Recife, vale citar fatos diários característicos da nossa malha cicloviária. É comum nos relatos de ciclistas, a falta de manutenção e presença de lixo nas ciclovias. A entrada e saída de carros nas garagens e a disputa por espaços com ônibus e motos, também são problemas para os ciclistas. Os ciclistas também sofrem com roubos e a violência urbana.
É bom deixar registrado que nas rotas provisórias dos domingos e feriados no Recife (ciclofaixas), apesar dos cuidados de infra-estrutura observados, ainda há falhas de segurança para os ciclistas e afins. As falhas são pequenas, porém importantes. Podemos citar, por exemplo, a entrada ou saída de carros nas ruas secundárias ou condomínios. Outro problema diz respeito a mudança de faixa de uso do ciclista. Quando há mudança de rua, a orientação para o ciclista deixa a desejar.
Temos certeza que as Secretarias envolvidas com a infra-estrutura do equipamento já estão tomando medidas eficazes para resolver o problema e tornar mais eficiente e segura a prática do ciclismo na Ciclofaixa de Turismo e Lazer da Cidade do Recife. Os praticantes da patinação, skatismo e ciclismo agradecem a Prefeitura do Recife por está na linha de frente no Brasil, em relação ao respeito aos praticantes desses esportes.
A falta de respeito ao ciclismo é uma questão internacional. Sabemos porém, que no Brasil é uma atitude enfática e rotineira. É um fato educacional que precisa ser tratado como tal. Educação é um assunto sério e a política no Brasil precisa melhorar muito o seu olhar para as questões educacionais.
A Tecnologia também está a favor do ciclismo e esportes afins nas ciclofaixas, ciclovias ou fora delas. Esses esportistas, antes de sair para a prática do esporte e lazer, podem acessar um aplicativo para ter mais segurança. Esse recurso tecnológico permite compartilhar informações com os amigos, localizar rotas, marcar encontros, visualizar estações de bikes etc.
Além da prática de esporte seguro, o que é muito importante, o recifense tem hoje outro bom motivo para sair de casa nos domingos e feriados. Passeando pelas ruas e avenidas que formam a Ciclofaixa de Turismo e Lazer, o tempo é pouco para apreciar o que o Recife tem.
A Prefeitura deu uma grande sacada quando lançou o Projeto "Colorindo o Recife". Através da ONG "Cores do Amanhã", vai ser possível observar nos muros da cidade belas pinturas, grafitagens e fotografias sobre a mesma.
Uma grande exposição de fotos sobre o Recife, sua História e sua Cultura, pode ser apreciada ao longo da avenida Mário Melo e rua dos palmares. A ideia valoriza a riqueza cultural da cidade e os Espaços Públicos. Pena que, infelizmente, a segurança para o ciclista parar no local, deixa a desejar. Problema a ser avaliado pela Prefeitura.
Recife é um cidade Histórica, Turística, Cultural e Ecológica. Muitos aspectos e locais que mostram essas características poderão ser observadas no percurso das três rotas das ciclofaixas. São aproximadamente 20 paradas para descanso e vislumbre.
Os aspectos turísticos, históricos, culturais e ecológicos da nossa cidade poderão ser lidos à vontade na continuação desse Post, em breve. Não vai demorar!
É bom saber que o Recife, além de sua Belezas Naturais, e ricas Tradições Folclóricas, também possui outra boa opção, a prática do ciclismo. A malha cicloviária da nossa cidade merece respeito internacional. Segue, com tendência à melhoria com o tempo.
Pedalar no Recife hoje, pode ser uma forma de Prazer e Interação com a natureza e de envolvimento com a cultura da cidade. Através da ciclofaixa aos domingos e feriados, as pessoas podem interagir, se conhecer, solidificar amizades e praticar esporte de forma saudável.
Finalizando este Post, que tal nos imaginarmos pedalando na ciclofaixa de turismo e lazer, cantarolando com Toquinho, assim:
Sou eu que te faço companhia por aí
Entre ruas, avenidas, na beira do mar.
Eu vou com você comprar e te ajudo a curtir.
Rodo a roda e o tempo roda e é hora de voltar.
Pra isso acontecer basta você me pedalar. Sou sua amiga bicicleta.
Agradeço mais uma vez pela sua atenção e até a próxima postagem. Fiquem com DEUS, porque Graças a ELE a vida continua.
Espero que tenham viajado com a leitura, assim como eu, ao escrever. EM BREVE TEREMOS OS SEGUINTES POSTS:
Aspectos históricos, turísticos, culturais e ecológicos observados através das rotas de ciclismo no Recife.
Projeto para estimulação das inteligências múltiplas nas escola, através da ecopedagogia.
Parábolas bíblicas do Novo Testamento proferidas por JESUS. Discurso sobre o jejum
Fontes
Manual de planejamento cicloviário: http://projects.mcrit.com/tiete/attachments/article/291/Manual%20de%20planejamento%20cicloviário%20-%20GEIPOT%20-%202001.pdf
Prefeitura do Recife: http://www2.recife.pe.gov.br/servico/ciclofaixa-de-turismo-e-lazer-0
CTTU:
Mapa ciclofaixas: http://visit.recife.br/wp-content/uploads/2018/10/mapa-ciclofaixa.pdf
Sistema Cicloviário do Recife - Google Maps: https://www.google.com/maps/d/u/0/edit?mid=16weJTNjFMaJRmxJjeZI2rQU3lPk&msa=0&dg=feature&ll=-8.121055266873972%2C-34.89808798808594&z=13
G1 Pernambuco: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2020/06/21/ciclofaixa-no-recife-e-retomada-com-ampliacao-e-registra-movimento-em-meio-a-pandemia.ghtml / https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2018/10/11/aplicativo-criado-por-estudantes-conecta-ciclistas-para-pedaladas-conjuntas-no-grande-recife.ghtml
JC Online: http://especiais.jconline.ne10.uol.com.br/exemplodefortaleza/no-recife-a-bicicleta-ainda-e-coadjuvante.html / https://jc.ne10.uol.com.br/colunas/mobilidade/2020/07/11952902-um-ousado-plano-para-a-bicicleta-no-recife.html
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